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O PROBLEMA
No
final de 2002, os jornais de todo o Brasil noticiaram que, menos de um
mês depois de inaugurada a estátua em homenagem ao poeta
Carlos Drummond de Andrade na praia de Copacabana, vândalos jogaram
uma pedra no monumento, quebrando os seus óculos.
Este foi apenas um dos casos mais recentes de um problema que vem crescendo
nas grandes cidades, como o Rio de Janeiro.
Atos de vandalismo contra estátuas, monumentos e marcos de uma
cidade, ainda que apenas através de pichação, são
reflexo da falta de consciência de cidadania de uma significativa
parcela da sociedade, revelando a perda do amor por valores que pertencem
aos próprios cidadãos, tanto do ponto de vista material
-- considerando que as obras foram pagas e serão consertadas pelo
dinheiro recolhidos como impostos -- quanto do ponto de vista emocional,
já que representam pessoas e situações que foram
importantes em algum momento na história da cidade.
Em muitos lugares do mundo, as estátuas de seus moradores mais
famosos -- assim como monumentos -- se tornam pontos turísticos,
gerando notícias e referências sobre a cidade em livros e
veículos de grande circulação.
Numa cidade como o Rio de Janeiro, que tem no turismo um enorme potencial
como fonte de captação de recursos, esta é uma questão
que não pode deixar de ser levada em consideração.
O
OBJETIVO DA COMUNICAÇÃO
As peças devem
buscar reacender no leitor o amor pelos valores representados pelos monumentos,
estátuas e marcos da cidade do Rio de Janeiro, estimulando a que
todos cuidem da sua preservação.
OS
PÚBLICOS
Primário:
Segundo pesquisas, pichadores e agressores do patrimônio público
são geralmente jovens do sexo masculino, com tendência ao
exibicionismo.
Secundário: A sociedade em geral, na valorização
do amor pela cidade do Rio de Janeiro.
OBRIGATORIEDADE
As peças devem
ter na assinatura o logo da Abracomp.
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